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Foto do escritorArlene Farias

Enxertia Gordurosa da Face e Glúteo

Atualizado: 22 de fev. de 2023

São aproximadamente 30 anos de estudos, abordagens e, recentemente, o tema voltou à tona. Para corrigir imperfeições, como preencher depressões ou até dar volume para áreas que precisam de projeção, hoje em dia é usada, com bons resultados, a gordura do próprio corpo. O enxerto de gordura voltou a ser o centro das atenções no hemisfério norte, e a tendência é que seja por aqui também.

O rosto, assim como outras partes do corpo, com o passar do tempo, além de cair e de envelhecer, também murcha. Cirurgiões plásticos, a partir de comparação fotográfica em diversos momentos da vida do paciente, constataram que, na maior parte dos casos, os traços continuaram no mesmo lugar. Ou seja, acompanhando a trajetória de pintas, vincos e marcas, elas continuavam onde sempre estiveram, só que em rostos mais encovados, em um processo chamado de “deflação”.

O método de enxerto de gordura serve, justamente, para amenizar essa situação que incomoda grande parte das pessoas que já passaram dos 50 anos. A gordura pode ser enxertada na região malar, lábios, queixo, maçãs do rosto e até para correção dos sulcos naturais da pele, como ao redor da boca.

Para realizar o procedimento, primeiro é realizada uma minilipoaspiração, em que é retirada uma pequena quantidade de gordura do próprio paciente (pode ser do abdome, dos flancos, da região interna do joelho ou qualquer outro lugar que tenha um pequeno acúmulo de gordura. Essa gordura é centrifugada, para que seja separada dos elementos que não serão utilizados, como soro e anestésico. Por fim, o concentrado de gordura é injetado no rosto. A aplicação costuma ter vida mais longa, embora o índice de reabsorção varie conforme o organismo. Uma parte da gordura injetada logo é absorvida, mas a parte que fica se adere aos tecidos do rosto e ali permanece por tempo indeterminado.

Já a lipoenxertia nos glúteos, que também associa lipo com enxerto de gordura, funciona da seguinte forma: é realizada uma lipoaspiração nas regiões onde a gordura está em excesso, como culote ou abdome, e, em seguida, ela é preparada para ser enxertada no bumbum.

As cicatrizes usadas são as mesmas da lipo, praticamente imperceptíveis e escondidas na marca do biquini. No pós-operatório, é essencial o uso de cinta modeladora, e as atividades normais podem ser retomadas após 7 a 15 dias.

Observação importante: Por determinação expressa em Resolução do Conselho Federal de Medicina e ainda pelo Regimento Interno da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, fica PROIBIDA a apresentação de casos com fotografias de pacientes em pré e pós-operatório, independentemente de se poder identificar a pessoa ou não, mesmo que haja a autorização expressa das mesmas. Justificamos, portanto, a não apresentação de tais imagens, e acreditamos que a maior compreensão dos possíveis resultados somente poderá ser atingida durante a consulta médica.

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